A comissão sindical do STIAC entregou na empresa ESIP do grupo THAI UNION um abaixo assinado com 591 assinaturas com o propósito de demonstrar a empresa o descontentamento geral dos trabalhadores em relação ao valor do subsídio de alimentação! Os trabalhadores pretendem um aumento para 7 euros deste valor!
A recusa da Associação Patronal das conservas de peixe em negociar o Contrato Coletivo de Trabalho deste sector está a ter um forte impacto nos trabalhadores, nomeadamente no subsídio de alimentação.
O valor que está a ser praticado na empresa ESIP do GRUPO THAI UNION não é objeto de revisão há 7 anos, desde 2017. Nos últimos 15 anos o valor subiu 0.60 cêntimos.
O problema é que o custo de vida, especialmente em relação aos alimentos, aumentou drasticamente e a inflação acumulada ao longo destes anos reduziu significativamente o poder de compra dos trabalhadores. Também no refeitório da empresa, os preços dos alimentos subiram.
Na verdade, o subsídio de alimentação auferido pelos trabalhadores não é suficiente para cobrir as despesas necessárias para uma alimentação adequada, que é fundamental para garantir a saúde e o bem-estar dos funcionários, o que também impacta positivamente na sua produtividade e satisfação no trabalho.
Para uma refeição normal no refeitório da empresa, composta por prato, sopa, fruta, água e café o valor atinge 4.31 euros, ou seja, mais 0.61 cêntimos do que o subsídio pago pela empresa. São cerca de 14 euros por mês que o trabalhador perde do seu salário para poder ter uma refeição equilibrada. Tudo isto sem poder beber sumo e comer uma baguete ou um bolo, pois os valores acresceriam mais 2 euros por dia.
Além do mais, ao pagar a remuneração do subsídio de alimentação, as empresas beneficiam da isenção de Taxa Social Única (TSU) à Segurança Social. E os cartões pré-pagos, além de estarem isentos de comissões, prevê uma redução da tributação de até 2,56€ por trabalhador, ao dia, para as entidades patronais.
Assim, os signatários deste abaixo-assinado exigem uma revisão imediata do subsídio de alimentação, ajustando-o para 7,00 euros por dia, se for pago em dinheiro, ou 10,20 euros por dia, através de cartão.
Os trabalhadores da ESIP exigem ter condições para uma refeição completa, variada e equilibrada,
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