Comissão de Jovens

É URGENTE VALORIZAR OS JOVENS TRABALHADORES

ÉS JOVEM?
ÉS TRABALHADOR?
ENTÃO ISTO É PARA TI!

Será que os jovens trabalhadores estão condenados a viver com a angústia e a incerteza nas suas vidas, a perder direitos, emprego e remunerações?

O mais certo é que sem um aumento significativo dos salários, os trabalhadores e em grande percentagem os mais jovens e os mais qualificados, continuarão a emigrar.

Portugal já conta com 65 mil jovens na situação de desemprego.

Segundo dados do Eurostat, a subida do desemprego jovem é mais preocupante pois coloca o país no top 10 dos Estados-membros com a maior taxa de desemprego jovem.

Sabias que a realidade salarial dos jovens, no estudo “Êxodo de competências e mobilidade académica de Portugal para a Europa” conclui que os jovens com habilitações superiores que vão para o estrangeiro chegam a ganhar três
vezes mais do que em Portugal?

Sabias que nesse estudo, o documento destaca que 70% dos jovens inquiridos reportaram receber em Portugal um rendimento inferior a 1.000 euros, enquanto 26,5% passaram mesmo a receber mais de 3.000 euros depois de
emigrarem?

Na mesma direção seguem também as conclusões do Livro Branco “Mais e melhores empregos para os jovens”, da Fundação José Neves. Segundo o documento, a proporção de jovens com salário mínimo é de 33,9% na faixa até aos
25 anos, um número que passa para os 25,8% no caso dos jovens entre os 25 e os 29 anos. Em comparação, os trabalhadores com mais de 30 anos a receber o salário mínimo representam 23,7% da força de trabalho.

Por outro lado, se não estiverem limitados pelo ordenado mínimo, os jovens portugueses ficam limitados pelos contratos precários, já que mais de metade dos jovens entre os 18 e os 24 anos (58,2%) estão em situação de
emprego temporário. No lado da Europa, a média está nos 48,5%, mas este fosso aprofunda-se ainda mais na faixa dos 25 aos 29 anos. Neste grupo etário, 40,3% dos trabalhadores estão em emprego temporário (dados de 2021), ao
passo que a média da UE está nos 24,3%.

Os jovens Portugueses precisam de uma redução dos horários de trabalho para as 35h semanais e o fim da sua desregulação. Os Jovens Portugueses precisam que se consagre que a um posto de trabalho permanente corresponda um vínculo de trabalho efetivo para um combate efetivo á precariedade.

Os Jovens Portugueses precisam que se retire da legislação laboral os bloqueios á contratação coletiva permitindo assim uma verdadeira valorização dos seus salários, qualificações e carreiras.

A luta contra a precariedade, desemprego, instabilidade laboral, contratos termo incerto, baixos salários, períodos experimentais, horários desregulados vai continuar.

Ser jovem, ter trabalho e um contrato de trabalho não invalida que seja pobre!
Os Jovens Portugueses querem estabilidade para viver com dignidade!!

Se és jovem, tens menos de 35 anos e tiveres interesse em lutar contra o empobrecimento e ajudar a melhorar as tuas condições de vida e de trabalho junta-te a nós. Junta-te á comissão de jovens do STIAC.

Fazemos parte da Interjovem. A Interjovem é a organização especifica da CGTP-IN dos jovens trabalhadores. Na Interjovem é discutido os problemas da juventude trabalhadora e definimos orientações gerais para a intervenção
dos sindicatos junto dos jovens nas empresas e locais de trabalho.

Esclarecemos e incentivamos á sindicalização dos jovens com ações de contacto e de rua.

Organizamos e agitamos a luta dos jovens trabalhadores nas empresas e nas ruas.
O responsável pela comissão de jovens do STIAC está a cargo do João André da empresa Zêzerovo em Ferreira do Zêzere.

O STIAC apoia e agradece ao responsável por esta dirigir esta comissão.
Qualquer informação contacta por e mail - comissaojovem@stiac.pt

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Sindicaliza-te. Sindicalizado estás mais seguro!

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